2021: um ano para empresas aprenderem de uma vez por todas que cada cliente é único
Em meio a mudanças tão significativas e numa velocidade nunca antes vista no mundo moderno, as empresas precisam colocar em prática estratégias sustentáveis de atuação. Equipes enxutas, porém de alta performance, profissionais multitarefa e ambientes produtivos mais compactos e/ou residenciais já são realidade nas corporações.
Ao mesmo tempo, existe uma preocupação grande com a saúde dos profissionais, não só com o vírus em si, mas, principalmente, com o que diz respeito a mente saudável. Ora profissional, ora consumidor, as companhias precisam internalizar que vivenciamos uma sociedade cada vez mais imediatista, mais exposta as necessidades e desejos pessoais.
E, nesse ponto é que as empresas precisam estar atentas: o público está se adaptando a uma nova realidade e não querem mais fazer parte de um todo generalista. O desafio do mercado será suprir uma vontade de consumo e entender o propósito individual de cada consumidor.
Foi-se o tempo em que se falava a mesma coisa para milhões de pessoas em um anúncio de jornal, revista etc. Hoje, uma marca não precisa apenas aguçar o interessa no produto, ela precisa levar um propósito que convença o consumidor a se sentir parte de um lugar de pertencimento.
Grandes aliados atuais para que as empresas se conectem pessoalmente aos consumidores são os influenciadores digitais (algo como os formadores de opinião de antigamente). Utilizando-se de canais como mídias sociais, colunas em portais de informação, plataformas de streaming de música e vídeo, eles geram conteúdos direcionados, ou seja, conseguem falar a “mesma língua” do seu consumidor e, consequentemente, servem de ferramenta de persuasão espontânea para as companhias e seus produtos.
E são esses influenciadores e alguns outros fatores que, de acordo com o site espanhol Marketing Directo, farão a publicidade digital ser responsável por 49% do valor total global investido no setor em 2021.
Em paralelo a isso, é importante que os gestores entendam a necessidade de manter um canal de diálogo ágil e eficaz com o consumidor, para que esse consiga ser ouvido e se sinta fatia significativa nas intenções das marcas. A experiência do consumidor é o que irá consolidar o cliente como comprador recorrente e, acima de tudo, um defensor inviolável da marca, favorecendo, inclusive, um custo muito menor em possíveis gestões de crise.
Lembre-se: mais do que uma publicidade bonita, as marcas precisarão comprovar o seu propósito através do relacionamento e da sua capacidade de entender não só quem consome, mas a sociedade em que ela está inserida.